A segurança da informação é uma preocupação crescente em um mundo cada vez mais digitalizado. No entanto, mesmo com a evidente importância dessa área, os profissionais de segurança cibernética muitas vezes enfrentam desafios significativos ao tentar se comunicar com os c-levels e a alta diretoria das empresas. Esses desafios decorrem de diferenças nos pontos de vista, prioridades e, principalmente, na barreira da linguagem técnica, que pode dificultar a justificação de investimentos em segurança cibernética.
Um dos principais obstáculos na comunicação entre os profissionais de segurança da informação e a alta direção é a disparidade nas prioridades e perspectivas. Enquanto os c-levels geralmente têm seu foco voltado para o crescimento do negócio, expansão e lucratividade, os profissionais de segurança estão centrados na mitigação de riscos, proteção de dados e prevenção de acidentes cibernéticos.
Esse desalinhamento de objetivos pode dificultar a apresentação de argumentos convincentes sobre a necessidade de investir em segurança cibernética, especialmente quando os benefícios desses investimentos podem não ser tão tangíveis quanto os resultados financeiros diretos.
A barreira linguística é um desafio comum na comunicação entre os profissionais de segurança e a alta direção. Os termos técnicos e conceitos altamente complexos que permeiam o campo da segurança da informação podem ser intimidadores para aqueles que não têm uma compreensão aprofundada da área, criando um senso ainda maior de estranhamento e falta de alinhamento com os objetivos centrais.
Ao tentar justificar a alocação de recursos — sejam financeiros ou de mão-de-obra — para melhorias na cibersegurança, os profissionais muitas vezes se veem em uma encruzilhada: simplificar demais a linguagem pode subestimar a gravidade dos riscos, enquanto a manutenção de uma terminologia técnica pode alienar os tomadores de decisão.
A obtenção de orçamento para iniciativas de segurança cibernética também é um dos maiores desafios enfrentados pelos executivos da área. A alta direção, muitas vezes, precisa equilibrar a alocação de recursos entre diversas áreas da empresa, e os profissionais de segurança precisam convencê-los de que investir em segurança é uma prioridade crítica.
Depois de conseguir o budget necessário, claro, ainda temos o desafio de demonstrar que o retorno sobre o investimento (ROI) em segurança cibernética está sendo satisfatório. A natureza preventiva dessas ações dificulta a quantificação direta dos benefícios, o que contrasta com a visibilidade mais clara de investimentos versus retorno imediato que temos em outras áreas, como marketing ou produção.
Um dos vários benefícios exclusivos da plataforma Eskive é o Relatório Executivo, criado justamente para preencher esse gap de comunicação entre quem está na linha de frente contra as ameaças cibernéticas, a alta diretoria e os líderes das áreas de negócio. Após os ciclos de treinamento para conscientização da equipe e disparo de simulações de ataque para mensurar o índice de comportamento inseguro, o documento é gerado para proporcionar inteligência de forma clara para os decisores.
Através do Relatório Executivo, é possível identificar o nível de engajamento geral, os departamentos mais preocupantes e a evolução do programa de human risk management — tudo de forma visual e com uma linguagem amigável, facilitando a disseminação das informações-chaves para todos os líderes da empresa. É possível ainda obter recortes para verticalizar as responsabilidades sobre a conscientização do fator humano, criando assim uma cultura corporativa human-centric.
Na Eskive, trabalhamos para que a educação dos usuários não seja mais uma tarefa onerosa para a equipe de SI, com uma metodologia própria e tecnologia automatizada. Venha conversar com nossos consultores e conhecer este e outros benefícios!