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Human Risk

Varejo: os desafios de segurança enfrentados pelo setor

Vital para a economia brasileira, o segmento varejista investe pouco em cibersegurança, mesmo manipulando dados de clientes e sendo obrigado a manter o máximo de disponibilidade de seus serviços digitais.

Ramon de Souza

Ramon de Souza

(ISC)² Certified in Cybersecurity | Journalist | Author | Speaker

4 min de leitura 

O setor varejista no Brasil desempenha um papel crucial na economia brasileira: de acordo com levantamentos recentes, as empresas do segmento representam 80% dos empreendimentos nacionais e são responsáveis por manter mais de 22 milhões de pessoas empregadas. Sua movimentação financeira chega a representar quase 28% do Produto Interno Bruto (PIB) brasileiro.

Contudo, em um cenário cada vez mais digitalizado, a cibersegurança emerge como uma preocupação desse setor. De acordo com a edição 2023 do X-Force Threat Intelligence, relatório anual da IBM, o varejo foi o setor mais afetado com tentativas — dentre frustradas e bem-sucedidas — de ataques cibernéticos ao longo dos últimos tempos. As principais ameaças incluem campanhas de phishing e infecções por ransomwares.

Esses ataques não se limitam apenas a grandes corporações, mas também afetam pequenos e médios varejistas, muitas vezes menos preparados para lidar com as complexidades da cibersegurança. Os criminosos, cientes da quantidade de dados valiosos armazenados por essas empresas, buscam explorar vulnerabilidades, comprometendo não apenas a integridade operacional, mas também a confiança do consumidor.


Desafios específicos

O setor varejista enfrenta desafios únicos em termos de cibersegurança, relacionados à natureza dinâmica das transações comerciais e à quantidade massiva de dados sensíveis dos clientes em circulação. O uso generalizado de sistemas de ponto de venda (PDV) e plataformas de comércio eletrônico aumenta a exposição a riscos, tornando essencial a implementação de medidas robustas de segurança.

A perda de dados sensíveis dos clientes não apenas resulta em danos financeiros significativos, mas também abala a confiança do consumidor. Em um mercado cada vez mais competitivo, a confiança é um ativo valioso que marca alguma pode se dar ao luxo de perder. Além disso, a indisponibilidade de serviços e aplicações pode resultar em impactos financeiros gravíssimos


Conscientizando sem onerar seu time

Uma das maiores ameaças à segurança cibernética no setor varejista muitas vezes reside dentro das próprias organizações. Os ataques de engenharia social, nos quais os atacantes exploram a ingenuidade ou falta de conhecimento dos colaboradores, estão em ascensão. Investir na conscientização dos colaboradores é uma estratégia fundamental para fortalecer a segurança cibernética.

Manter treinamentos regulares sobre práticas seguras na internet, identificação de phishing e manuseio adequado de informações sensíveis é uma medida crucial. Uma força de trabalho ciente dos riscos é uma linha de defesa eficaz contra ameaças internas e externas. Além disso, os colaboradores tornam-se aliados ativos na promoção de uma cultura de segurança, contribuindo para a construção de uma barreira humana.

Com a Eskive, plataforma brasileira pioneira em conscientização e human risk management, você consegue oferecer jornadas de aprendizado desenvolvidas por especialistas e atualizadas frequentemente para refletir o que há de mais novo em ameaças à informação. Tudo isso de forma automatizada e sem onerar a sua atarefada equipe de SI. De quebra, a solução ainda oferece insights valiosos que ajudam a verticalizar responsabilidades por departamentos e facilita a comunicação com a alta direção.

Converse conosco e entenda o que podemos fazer para tornar o seu negócio mais seguro e resiliente!


 

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