De acordo com a ISO 22301, o plano de continuidade de negócios é definido como “procedimentos documentados que orientam as organizações a responder, recuperar, retomar e restaurar a um nível predefinido de operação após uma interrupção''.
Além disso, essa estratégia possui um processo complexo em seu desenvolvimento. Essa envolve a realização de uma análise de impacto nos negócios (BIA) e análise de risco. Bem como, o desenvolvimento de planos, testes e treinamentos.
Uma das primeiras etapas para estabelecer um efetivo programa de continuidade de negócios, é definir e avaliar as principais funções e responsabilidades. A adoção de tal estratégia requer gestão de alto nível hierárquico para decidir quais funções são essenciais, e alocar o orçamento disponível de acordo.
O êxito de um plano de continuidade, ao contrário do que pensam, começa com a responsabilização de quem norteia a cultura, missão e os valores da organização. Isso envolve as definições de estratégia de negócio, além do ajuste e uso de um tom transmitido à totalidade da organização e por ela assimilado.
Dessa forma, a totalidade do programa abrangerá, inclusive, táticas de resposta às crises e medidas que ofereçam condições de os negócios continuarem operacionais. Mesmo em um cenário desfavorável, é possível mitigar os danos e prejuízos.
Uma das transformações que a tecnologia vem perpetrando é o deslocamento da importância dos dados e da informação para o centro do debate. Funções, análises, indicadores, negociações, planos, estratégias, campanhas, tudo girando em torno de métricas geradas a partir da análise da informação.
Com tamanho ganho de importância ao longo dos anos, sendo a informação tão fundamental à execução de tarefas e negócios, é imprescindível implementar a conscientização que trará ao conhecimento de todos os envolvidos o impacto de suas ações frente aos perigos mais atuais. Assim, o entendimento, tanto de que ameaças que estão longe de desaparecer, quanto a certeza da iminência de um incidente, é essencial para melhorar a forma de lidar e gerenciar cenários de riscos e crises.
Primeiramente, é vital que o Conselho compreenda a importância de os pilares organizacionais terem em sua constituição, o cuidado com a cibersegurança. Sem contar seu emprego nas estruturas e nos processos. Ou seja, será sua atribuição definir o grau de disposição que a organização apresentará frente às ameaças e aos riscos. Bem como, sua capacidade de lidar com crises e delas se recuperar.
Aliás, é preciso que o Conselho pratique e incentive, para a garantia desses aspectos. Este que deverá, também, executar incessante supervisão e escrutínio do programa de conscientização por meio de auditoria e risco.
A extrapolação da cibersegurança a todos os setores, é exigência básica para a atuação das organizações hoje em dia. A eficiência de seu comportamento frente às adversidades cibernéticas, envolve coordenação ampla e minuciosa para agir em consonância com as particularidades dos setores.
Uma supervisão constante traz consciência sobre os possíveis impactos que o plano de continuidade poderá acarretar ao cumprimento das obrigações contratuais. Assim, análises antecipadas têm mais chances de indicar quais áreas e processos precisam de prioridade. Projetando, tanto os impactos de interrupções, quanto de mitigar exposições.
O programa de conscientização e o plano de continuidade incluem, além do citado acima, a forma de realizar a comunicação da organização. Quando não em cenário de crise, reforçando políticas e boas práticas, reportando alertas e divulgando relatório de ocorrências.
Se possuir adversidades, sua origem, seu potencial e sua gravidade determinarão se o Conselho lidera as comunicações feitas, seu tom, tipo e em quais canais. Contudo, é importante entrar em contato com todas as partes que sentiram o impacto. Escalando até autoridades governamentais, se necessário.
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Além disso, cabe ao conselho definir os membros de um Comitê Diretivo de Continuidade de Negócios formado por uma equipe interdisciplinar. Assim garantindo, que o programa de continuidade de negócios esteja alinhado à estratégia e aos objetivos corporativos. Além de estar amadurecendo e avançando em direção às metas anuais.
Agir com proatividade consistente e assertiva, pode render ao Conselho muito mais do que ser exemplo, garante também, o protagonismo de sua posição. Dessa forma, a organização não fica lembrada apenas por sua ineficiência ante crises. Mas, também, pela qualidade de sua resposta, capacidade de manter-se em operação e agilidade em recuperar-se.
As áreas de negócio devem assumir a função de desenhar e implementar estruturas que controlam suas operações em direção ao cumprimento dos objetivos estipulados no plano de continuidade de negócios. Gestores devem garantir, por meio de verificações, a execução do que estipularam no cumprimento de manter suas operações críticas em caso de paralisação.
Testagens regulares de segurança em diferentes cenários, além de elevar a percepção acerca das deficiências de cada setor, permitem a promoção de constante atualização e fortalecimento de medidas que visam a pronta resposta ao acontecimento de uma crise. Além da rápida mitigação de seus impactos e a breve recuperação da organização, tal qual a totalidade de suas operações e sistemas. Quando o assunto é sobre a dinâmica evolução tecnológica e de seu consequente uso para fins escusos, ou seja, considerando o constante desenvolvimento de novas ameaças e formas de fazê-las efetivas, é crucial a manutenção de atuação próxima e alinhada de gestores, tanto com os setores, quanto reportando de volta ao Comitê de Continuidade de Negócios.
As testagens envolvem treinamentos e seus conteúdos são guiados pelas determinações e políticas incluídas no plano de continuidade de negócios. Garantir que o tom desse plano, em consonância com a cultura organizacional, esteja sintonizado à realidade e responsabilidade de cada envolvido, a fim de ser dada a resposta mais rápida e efetiva às crises, é vital. O plano deve incluir aspectos que promovam o bem-estar, a segurança e a privacidade dos funcionários.
Os esforços e considerações sobre as diversas características do fator humano, as fragilidades e potencialidades, devem ser mostrados. Pois, são essenciais para fortalecer o tipo de solução prestada aos cenários adversos. O plano, ainda deve oferecer condições e ferramentas para o enfrentamento de possíveis desafios operacionais, dedicando-se às particularidades de cada setor e tarefa.
Durante a vigência do plano de continuidade, deve ser de conhecimento geral diversas informações. Sendo algumas delas: as atividades mantidas e afetadas, treinamento adicional, como serão implementados os sistemas alternativos de processamento etc.
A diversidade presente nas organizações, tanto de pessoal quanto de tarefas, impõe o cuidado estabelecido de programas abrangentes que articulem ambos, o coletivo e o individual, em sintonia integrada à cultura organizacional. Alinhar Conselho, gestão, funcionários e demais envolvidos, é a chave que determina o tipo de resposta dada à manifestação de cenários de crise, em que adversidades imperam. A conscientização é, não só o fundamento que nos permite evitar ameaças e crises, ela dedica-se, também, à rápida resposta que visará mitigar danos e possíveis prejuízos, sejam eles financeiros ou intelectuais.
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